quinta-feira, 15 de abril de 2010
Que Farsa, Que Borga
Um sonho que não acorda:
É real que eu existo.
É verdade que eu sou a menor,
Na camisolinha incolor que visto;
Em frente!
Não há nada atrás
É o papel a que assisto!
Não – Grito e fecho os olhos,
Já não existe futuro
Sinto a loucura aos molhos.
Há a marca, a perda e a solidão.
Há ainda as pedras
E o caminho mais duro
Num mundo de vida sem razão.
Desta flor que abandonei
Sigo o seu pólen em frente
O sol que jamais encontrarei
Nesta viagem de vida indecente
Que farsa, que borga!
Que caminhos no mundo da droga…
… E dorme, sem acordar…
Carla Bordalo
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