Queres martelar essa dor
Ou pelo contrário, esquecer.
Aumentar a minha fúria
De ter ver assim sofrer!
Horas perdidas, dias até,
Meses ou anos de vida…
Remoendo no passado
De uma anterior ferida.
Enxergar a razão do mundo
Não é fácil de entender,
Os espinhos todos calcam
Sem vontade de o fazer.
Podes ainda arrecadar,
Desta vida tão efémera
Sentimentos renovados,
De grande e vida eterna!
Pensamentos não existem
Na natureza inferior,
Cometendo a atrocidade
Da vontade de morrer.
Fraqueza do ser humano,
Cobardia natural.
Culpar a feição de vida
Dizendo “tudo está mal”!
Ergue os olhos para o sol,
Que aquece o teu dia
Deslumbrando à tua volta,
Natureza tão divina.
No radiar da aurora
Em nuvens de escuridão,
Desafiam de manhã
Raios de enérgica luz.
Deixa de ser escuro
Contempla a claridade.
No surgir de um novo dia
A manhã te presenteia.
Ilumina a tua vida,
Em tal dia radiante!
Subindo pela montanha
Num cavalo rocinante.
Mesmo que chova a potes,
O fim do dia é de festa;
Entre flautas e tambores
Em coração Jubilante.
Envolta em escuridão
Se encontra a nossa terra,
Encontrando este silêncio
Repleto de calma cósmica.
Tu comes, bebes e dormes
Com a mesma exigência.
O dia nasceu de novo,
E eu perco a paciência!
Defeitos de seres humanos
Responsável pelos teus,
Aparências não enganam
A perfeição é só de Deus.
Com todas as tuas forças,
Regista o jardim da aurora;
Coberta em túnica branca,
Espera por ti lá fora!
Carla Bordalo
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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